sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Estudo analisa habilidade da escrita de estudantes universitários

Prof. Raquel Meister, especialista em
Linguística (Foto: Ascom/UFS)
Mesmo com o aumento nacional do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2007 a 2009 em todas as etapas da educação básica, o desempenho de muitos estudantes ficou aquém do esperado. As metas específicas estabelecidas por 23% dos municípios do país para o últimos anos do ensino fundamental não foram alcançadas; 21% registraram queda do Ideb, totalizando 1.146 cidades.

No ensino médio, cinco estados, incluindo Sergipe, obtiveram nota inferior à estipulada por seus governos. A média nacional nessa faixa de ensino foi de 3,6, considerada a mais baixa.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Produção artesanal de queijo gera trabalho no Sertão

Você sabia que aquele queijo coalho fresco que compramos nas feiras livres é produzido em nosso próprio estado? Baseado em uma fabricação informal, o processamento artesanal do leite em Sergipe é a fonte de renda para muitos produtores do Alto e do Médio Sertão e representa uma tradição local.

O “território queijeiro”, assim denominado por Sônia de Souza Mendonça Menezes, que diagnosticou a produção no estado para sua tese do Núcleo de Pós-Graduação em Geografia da UFS, conta com 131 fabriquetas e com a geração 519 postos de trabalho. Para que o queijo artesanal chegue à nossa mesa, um total de 3.360 agricultores cria gado e fornece leite para as fabriquetas, que por sua vez processam um volume de mais de 7.300 litros ao mês.

Qual a imagem da prostituição? Estudo da UFS ouve 75 pessoas

A prostituição feminina sempre foi um tema marcado por preconceitos e estigmas. Mesmo conhecida como uma das profissões mais antigas do mundo, ainda é possível identificar que a prática do "sexo por dinheiro" é vista com ojeriza por parte da sociedade. Trazendo essa constatação para perto de nós, estudo realizado pela UFS mostra como a imagem da prostituição continua recebendo um olhar repressivo e como as próprias meretrizes enxergam a profissão.

Criança negra tem desvantagem na sala de aula, revela pesquisa


A situação das crianças negras em sala de aula é desvantajosa, constatou pesquisa empreendida pela UFS com futuros professores. Eles apresentaram atitudes e comportamentos diferenciados em função da etnia dos alunos. A formação inadequada desses profissionais, porém, acaba influenciando a maneira como se colocam em sala de aula.

O estudo chegou à conclusão através das análises do julgamento que os professores fizeram em cima de redação escrita por um aluno do ensino fundamental e de um questionário com perguntas sobre temas étnicos, como preconceito e racismo. Para alguns professores, na redação estava anexada uma foto de uma criança negra e para outros, a de uma branca.

Pesquisa traça perfil de idosos vítimas de acidentes de trânsito


Do sexo masculino, entre 60 e 70 anos, oriundo do interior. Este é o perfil de dois terços dos idosos vítimas de acidente de transporte em Sergipe. O atropelamento consistiu no trauma mais recorrente (57,1%) das internações no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) entre os anos de 2006 e 2007, segundo pesquisa da UFS. O dado animador, porém, mostra que 81% dos casos evoluem para alta hospitalar.

O estudo realizou-se sob orientação da professora de Enfermagem Edilene Curvelo Hora e constatou que esse é o segundo tipo de acidente que mais acomete os idosos, perdendo apenas para quedas. Os traumas do pedestre acima dos 60 anos cresce muito por consequência de maior atividade dessa parcela da população.

Estudo aponta que áreas verdes concentram-se na Zona Sul

Praça Fausto Cardoso, Centro de Aracaju
(Foto: Alberto Dutra/Jornal da Cidade)
Aracaju ainda está longe de ser uma cidade arborizada. Estudo realizado pela UFS mostra que o índice de área verde pública por habitante é 22 vezes menor do que o adequado. A distribuição desses espaços, no entanto, trouxe a conclusão mais reveladora: a Zona Sul concentra 1.761 árvores ao passo que a Norte apenas 442, uma diferença de 75%.

Projetos paisagísticos, encontrados em boa parte das praças atuais, apenas constituem “espaços que oferecem beleza”. “Nem mesmo coqueiros, palmeiras e os manguezais possuem os benefícios das árvores", afirma a professora do Departamento de Geografia Rosemeri Melo e Souza, que coordenou a pesquisa.